Há quem diga que grátis até injeção na cara. Convenhamos que é preciso ser avarento demais para pensar assim. Haverá quem vá dizer que os elogios fartos aos jogos do Campeonato Alemão depois de 69 dias de paralisação têm explicação na sede, na fome, na ânsia por ver futebol ao vivo novamente. Pode ser, pode ser.

Mas para quem temia que as partidas com estádios vazios tivessem o gosto de chupar bala com papel, o fim de semana proporcionou agradáveis surpresas.

O sol da primavera alemã fez de conta que era gente e aqueceu as arquibancadas para que a bola pudesse rolar charmosa pelos gramados impecáveis.

Jogos disputados com intensidade, rápidos até onde o fôlego permitiu depois de mais de dois meses, razão pela qual a possibilidade de cinco substituições, meio de enfrentar o que ficou para trás e a maratona que vem pela frente com jogos sobre jogos para cumprir o calendário.

Claro, é estranho ver jogador fazer gol e não ser abraçado, protocolo quebrado pelos companheiros do brasileiro Matheus Cunha, tamanho foi o golaço feito por ele na vitória do Herta Berlim por 3 a 0 sobre o Hoffenheim. Aí não deu para segurar a emoção e teve jogador se pendurando nas costas do paraibano que, no ano passado, já concorreu ao Prêmio Puskás dado pela Fifa ao autor do gol mais bonito do ano.

Verdade que Marcus Thuram, do Borussia Mönchengladbach, até beijou um companheiro ao festejar seu gol.

Como é curioso dizer que agora pode usar os cotovelos desde que seja para cumprimentar tanto os adversários quanto para comemorar os gols.

Entristece ver o gigante Westfalenstadion, com capacidade para mais de 81 mil torcedores, sem a Muralha Amarela, a torcida do Borussia Dortmund que fica, em pé, atrás de um dos gols do estádio do vice-líder do campeonato.

E alegrou ver o 10° gol do gigante Haaland em sua 10ª atuação com a camisa amarela ao abrir

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