Após ter conquistado sua primeira medalha olímpica (bronze com Servílio de Oliveira) nos Jogos do México-68, o boxe brasileiro passou longo tempo longe do pódio. Reagiu só em Londres-12, com uma prata e dois bronzes. Finalmente, chegou ao ouro no Rio-2016, com Róbson Conceição.

O desempenho mostrou evolução da modalidade, mas isso não assegura uma caminhada mais tranquila dos brasileiros rumo ao Japão. Os classificados sairão de pré-olímpicos. Nenhum atleta nacional tem vaga garantida.

Por isso, no momento, as equipes olímpicas masculina e feminina treinam intensamente. A preparação teve de ser alterada radicalmente, pois os torneios classificatórios estavam previstos para o início deste ano e a Olimpíada para julho, mas a crise mundial na saúde -Covid-19, a pandemia do coronavírus- levou ao adiamento do grande evento internacional para julho do ano que vem, colocando tudo em compasso de espera.

Os pré-olímpicos, a princípio, estão realocados para o período de fevereiro/abril de 2021, situação que ainda aguarda uma confirmação definitiva. A princípio, a Argentina continua mantida como sede do Pré-Olímpico das Américas, principalmente porque várias delegações já tinham providenciado pagamento antecipado de hotel. É lá que o Brasil confirmará seus representantes.

Róbson Conceição, a estrela brasileira de quatro anos atrás, deixou o boxe olímpico de lado, optando pela carreira profissional e suas premiações milionárias. O presidente da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), Mauro Silva, acredita que dois ciclos olímpicos são suficientes para um atleta buscar seu sonho no profissionalismo. Antes do Rio, Róbson havia fracassado em Pequim-08 e em Londres-12.

Na atual seleção, seis atletas estão ranqueados entre os 20 mais bem posicionados do mundo. O destaque fica por conta de Beatriz Ferreira, que lidera a lista da sua categoria. Bia, como costuma ser chamada, foi incentivada pelo pai, Raimundo Oliveira Ferreira, conhecido como Sergipe, ex-pugilista e pela mãe. Ela arrebatou o título mundial no ano passado, na Rússia, repetindo o feito de Roseli Feitosa, campeã em Barbados, mas que abandonou a carreira no boxe, depois de teste positivo de doping.

A Aiba (Associação Internacional de Boxe) cuidava completamente da

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