Esta coluna foi produzida especialmente para a campanha #CientistaTrabalhando, que celebra o Dia Nacional da Ciência. Ao longo do mês de julho, colunistas cedem seus espaços para abordar temas relacionados ao processo cientÃfico, em textos escritos por convidados ou por eles próprios. Cedo o espaço ao cientista palmeirense Miguel Nicolelis, com a única restrição de não mencionar a Taça Rio de 1951…
Desde o final do mês de março, quando o Consórcio Nordeste decidiu instalar, numa atitude inédita e audaciosa no Brasil de hoje, o Comitê CientÃfico de Combate ao CoronavÃrus, para sugerir e recomendar aos nove governadores da região as melhores práticas cientÃficas para enfrentar o coronavÃrus, a proposta foi a de colocar o Nordeste no ataque para ganhar a maior batalha sanitária da sua história.
Para começar, o Comitê incorporou, como primeira ferramenta para atacar o vÃrus onde ele nos ataca, na casa das pessoas, nos lugares de trabalho e nas vizinhanças das grandes capitais, o aplicativo telefônico, desenvolvido pelo governo da Bahia, Monitora Covid-19.
Este app permite ao usuário relatar seus sintomas usando o telefone e, se classificado como paciente de alto risco na Bahia, Maranhão, Sergipe, ParaÃba e PiauÃ, receber consulta médica via telemedicina. Além disso, o app fornece dados para identificar diariamente onde estão os novos focos de infeção por todo o Nordeste (e pelo paÃs), identificados por meio de grande variedade de análises de dados, executadas em sala de situação virtual construÃda para agora.
De posse dos dados, o Comitê propôs que Brigadas Emergenciais de Saúde, pequenos grupos de agentes de saúde, médicos de famÃlia e outros profissionais fossem a campo para socorrer infectados, bem como rastrear seus contatos e usar testes para determinar a dimensão da pandemia.
Depois de quatro meses de trabalho, o Monitora Covid-19 foi baixado mais de 224 mil vezes. Um total de