O Comitê Olímpico do Brasil (COB) passou a defender, na manhã deste sábado (21), que os Jogos Olímpicos de Tóquio sejam adiados por um ano.

“A posição do COB se dá por conta do notório agravamento da pandemia da Covid-19, que já infectou 250 mil pessoas em todo o mundo, e pela consequente dificuldade dos atletas de manterem seu melhor nível competitivo pela necessidade de paralisação dos treinos e competições em escala global”, diz a nota oficial da entidade.

No fim da tarde de sexta, o comitê já havia manifestado sua preocupação com a doença e a dificuldade que atletas estão enfrentando para se prepararem da melhor forma para os Jogos, conforme recomendação dada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) na última quarta (18).

A entidade máxima do esporte olímpico defende que ainda é cedo para tomar o que chamou de “medidas drásticas” e por enquanto seu presidente, Thomas Bach, sustenta que a Olimpíada do Japão terá sua cerimônia de abertura no dia 24 de julho, embora já afirme considerar “muitos cenários diferentes”.

“Como judoca e ex-técnico da modalidade, aprendi que o sonho de todo atleta é disputar os Jogos Olímpicos em suas melhores condições. Está claro que, neste momento, manter os Jogos para este ano impedirá que esse sonho seja realizado em sua plenitude”, afirma o presidente do COB, Paulo Wanderley.

O COB adota um tom diplomático para manifestar sua discordância com relação à posição do COI neste momento e “ressalta que a sugestão de adiamento em nada altera a confiança da entidade no Comitê Olímpico Internacional”.

“O COI já passou por problemas imensos anteriormente, como nos episódios que culminaram no cancelamento dos Jogos de 1916, 1940 e 1944, por conta das Guerras Mundiais, e nos boicotes de Moscou-1980 e Los Angeles-1984″, diz Paulo Wanderley. “Tenho certeza de que o Thomas Bach, atleta medalha de ou

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