Domingo de tragédias. Além do constante aumento do número de infectados e de mortos e dos graves problemas polÃticos e econômicos que vive o paÃs, poderemos ver, mais uma vez, o 7 a 1, pelo SporTV (à s 18h). Vou tentar entender um pouco melhor o resultado, embora muitas coisas na vida não tenham explicação, acontecem.
O 7 a 1, em 2014, começou com a bela vitória do Brasil sobre a Espanha, por 3 a 0, na final da Copa das Confederações, no ano anterior. Apesar de ter sido a única ótima partida coletiva do time brasileiro, criou-se a ilusão de que a equipe era um timaço e que, em casa, com todo o público cantando o Hino Nacional, seria quase impossÃvel não ser campeão do mundo. Aconteceu o contrário. A responsabilidade foi um fator negativo.
Felipão, na Copa do Mundo, cometeu o erro, frequente entre treinadores e profissionais de todas as áreas, de achar que o que deu certo um dia deve ser repetido, mesmo se as condições forem outras. Até profissionais muito bem preparados tendem a tomar decisões baseadas mais em suas experiências pessoais do que em evoluções cientÃficas. à uma mistura de superstição e onipotência.
Alguns jogadores que foram titulares na Copa das Confederações e que tiveram quedas importantes no ano seguinte continuaram na equipe, como Paulinho e Fred. Bernard foi escalado no 7 a 1, no lugar de Neymar, contundido, no Mineirão, porque tinha entrado bem no segundo tempo da partida contra o Uruguai, também em Belo Horizonte, pela Copa das Confederações, quando foi aplaudido pela torcida do Atlético, seu clube anterior. Felipão, iludido, achou que tudo se repetiria.
O planejamento de Felipão, contra a Alemanha, foi o mesmo da vitória contra a Espanha. O time pressionaria desde o inÃcio e incendiaria a torcida. Escalou quatro atacantes: Hulk e Bernard, pelos lados, e Oscar, pelo meio, perto de Fred. Todos bons, mas nenhum excepcional, para o nÃvel da seleção brasileira. O volan