Paralisadas há três semanas pela pandemia de coronavírus, as ligas europeias buscam alternativas para a temporada 2019/2020, abruptamente interrompida.

A maioria dos jogadores e cartolas defende uma solução que permita a realização dos jogos restantes (pouco menos um terço do total), mesmo que com portões fechados, sem a presença de torcedores.

Minorias querem outros caminhos.

Ou o encerramento do campeonato nacional com a classificação atual, e quem está na frente é coroado campeão, ou a anulação do certame, sem um vencedor, pois seria injusto dar a taça a um clube que poderia ser ultrapassado na tabela.

A Bélgica decidiu pela primeira opção. Finalizou nesta quinta (2) a Liga Jupiler e deu ao atual líder, o Brugge, o título.

Na Itália, essa hipótese não é cogitada pelo presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, que assegura que a Juventus, que ponteia a tabela, apenas um ponto à frente da Lazio, é contrária.

Segundo ele, estuda-se a possibilidade de a Série A se estender até setembro, mesmo que a edição de 2020/2021 tenha de começar com atraso.

O argentino Paulo Dybala, da Juventus, atual líder do Campeonato Italiano, teve diagnóstico positivo para o coronavírus (Isabella Bonotto – 16.fev.2020/AFP)

Postergar além do previsto os campeonatos pode, entretanto, causar problemas legais, pois há dezenas de jogadores cujos contratos se encerram no fim de junho.

Para que haja tempo hábil de a temporada ser finalizada no primeiro semestre, o belgo-brasileiro Andreas Pereira, do Manchester United, propõe que os atletas se sacrifiquem fisicamente para que nenhuma partida deixe de ser disputada.

“Quero terminar esta temporada, mesmo que isso signifique jogar todos os dias de uma semana. Será uma sensação muito ruim se tivermos que anular a

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