Em meio a divergências internas, integrantes de diferentes torcidas organizadas dos quatro grandes clubes de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo) afirmam que realizarão um novo ato pró-democracia e contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido) no próximo domingo (7), na capital paulista.

O local do protesto ainda será definido, depois que o governador João Doria (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (1º) que manifestações contrárias e favoráveis ao governo federal não deverão ocorrer ao mesmo tempo e no mesmo local.

Ainda assim, é possível que, a exemplo do último domingo (31), o ato dos torcedores ocorra novamente na avenida Paulista, diante do prédio do Masp.

Membros de grupos corintianos e palmeirenses confirmaram que tentam mobilizar um contingente maior para o próximo fim de semana.

A estimativa do primeiro ato, em que houve confronto com bolsonaristas e a PM (Polícia Militar), foi de 2.000 a 4.000 presentes, segundo os organizadores.

Não foram respeitadas recomendações sanitárias de distanciamento social, embora houvesse participantes usando máscaras.

No próximo domingo, é possível que o movimento se some a outros, marcados por diferentes entidades sem relação com o futebol.

A mobilização política, no entanto, não é unanimidade dentro das torcidas organizadas. A visão de dirigentes e ex-dirigentes dessas entidades ouvidos pela Folha é a de que há integrantes que apoiam o governo Bolsonaro.

Ronaldo Pinto, ex-presidente da Gaviões da Fiel, fez um post no Facebook ironizando a marcha. “‘Somos Democracia' e tentam impedir manifestações contrárias. ‘Somos democracia' e não vestem as cores de seu País. ‘Somos Democracia' e usam camisetas alusivas a Fidel Castro, apoiam Maduro e outros lixos comunistas”, escreveu.

Uma torcedora comentou que a união com representantes de outros times é um “tapa na cara para quem perdeu algum ente querido ou foi espancado” pelos rivais. Viralizou em redes sociais o vídeo de um associado da Gaviões queimando sua carteirinha e uma camiseta do grupo.

Para Chico Malfitani, 70, um dos fundadores da Gaviões da Fiel e que esteve no ato domingo, a torcida cumpre o seu papel mais uma vez ao protestar contra Jair Bolsonaro, apesar da diversidade de opiniões em um coletivo com quase 120 mil associados.

“Só está reclamando quem é a favor de um governo que não tem nenhuma direção para o B

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