O duelo contra o Guaraní (PAR), às 21h30 (Globo e SporTV) desta quarta-feira (12), em Itaquera, definirá a permanência do Corinthians na Libertadores 2020 e também terá impacto no orçamento do clube para a temporada.

Na Ãºltima quarta (5), em partida de ida entre as equipes pela segunda fase eliminatória da competição continental, os paraguaios venceram por 1 a 0.

Dentro de casa, a equipe alvinegra precisará ganhar por dois gols de diferença para avançar no tempo normal à terceira etapa eliminatória —última antes dos grupos. Se devolver o placar, levará a decisão para as cobranças de pênaltis.

Uma queda precoce no torneio impedirá o Corinthians de faturar cerca de R$ 27 milhões com os quais já conta para esta temporada. A votação do orçamento da agremiação pelo seu conselho fiscal está marcada para quinta-feira (13).

O cálculo do possível desfalque é baseado na meta, apontada na previsão à qual a Folha teve acesso, de o time chegar ao menos às oitavas de final da Libertadores. Caso cumpra a meta, o Corinthians embolsará mais US$ 4,55 milhões (cerca de R$ 19 milhões) com premiações da Conmebol (confederação sul-americana) –estes valores são lançados pelos clubes em seus balanços como cotas de TV.

Se tiver ao menos os cinco jogos dentro de casa que prevê na competição (além do desta quarta), o clube deverá arrecadar aproximadamente R$ 8 milhões com bilheteria, se considerada a média da temporada 2019. Os valores obtidos com ingressos são destinados ao pagamento do financiamento da arena junto à Caixa Econômica Federal.

Por disputar a segunda etapa preliminar, o Corinthians já garantiu US$ 500 mil (R$ 2,1 milhões) da Conmebol.

Na proposta que será apreciada pelos conselheiros na quinta, o clube do Parque São Jorge estima que terá um superavit de R$ 40 mil em 2020. Esse valor foi apontado após o orçamento passar por reajustes, já que inicialmente a agremiação previa um déficit de R$ 21,3 milhões neste ano.

A nova previsão aponta uma série de cortes em todos os departamentos. Há, por exemplo, redução de R$ 3,2 milhões com despesas de viagens e estadias, estimadas anteriormente em R$ 9,2 milhões.

Também foi recalculado o gasto com materiais de uso e consumo, de R$ 2,3 milhões para R$ 1,8 milhão. O item com maior corte é discriminado no orçamento como “despesas financeiras líquidas”: de R$ 52 milhões para R$ 43 milhões, justificado como uma “renegociação de contratos de financiament

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