No mundo de ontem, soube-se, ao final de 2019, que havia uma epidemia do novo coronavÃrus na China.
Em plena era da globalização, nenhum, repita-se, nenhum governante tinha o direito de ignorar os riscos que cada paÃs passava a correr.
No entanto, na maioria deles, só quando a epidemia estava perto de virar pandemia as providências começaram a ser tomadas.
Trágica irresponsabilidade.
Daà estarmos vivendo os dias aflitivos no mundo de hoje.
Em alguns paÃses, como na Alemanha, com serviço de saúde solidário, a estadista que o lidera, de direita, registre-se, consegue minimizar os efeitos.
Em outros, um misto de ignorância, leviandade e incompetência, desorienta a população.
Nos Estados Unidos, o presidente desdenhou.
Na Itália, até jogo de futebol, com cerca de 45 mil torcedores, se disputou em Milão, entre o Atalanta, da cidade de Bérgamo, e o Valencia, da Espanha.
O deslocamento de 52 quilômetros entre as duas cidades, segundo agora se constata, acabou sendo fartamente responsável pelo Ãndice de mortalidade, acima do padrão, na cidade de Bérgamo, de apenas 120 mil habitantes.
No Brasil, o Maracanã recebeu mais de 63 mil pessoas para ver Flamengo e Barcelona do Equador, no dia 11 de março, 12 dias atrás, quando a pandemia já estava instalada no Brasil e o sociopata que preside a nação falava em histeria e ainda convocava manifestações em seu apoio.
Os efeitos dos crimes cometidos contra a população estão aÃ.
Não só no Rio, porque também em São Paulo, no Rio Grande do Sul, etc., foram realizados jogos no interior e na capital, como o Gre-Nal, com mais de 53 mil torcedores.
Não pergunte sobre o resultado dos jogos, mas sobre quantas pessoas foram infectadas neles.
Se não é criminoso, que nome dar?
Teremos pela frente longos e aflitivos meses. Com possibilidade de colapso no sistema de saúde, agravamento da crise econômica, que já era aguda, e falta de comando.
Que mundo sobre