Não posso negar que, em meio à pandemia, nesta semana senti um certo alÃvio. Ao descobrir em pronunciamento do presidente da República que o âhistórico de atletaâ faria do coronavÃrus âa doença que já causou mais de 23 mil mortes no mundoâ uma âgripezinhaâ ou um âresfriadinhoâ para ele, tranquilizei-me.]
No auge dos meus 30 anos, com pelo menos 25 deles praticando esportes com frequência, posso me dizer âimuneâ à Covid-19, segundo o diagnóstico de Jair Bolsonaro, que não é médico formado, mas é capitão reformado e com certeza entende mais sobre esse vÃrus do que qualquer especialista em infectologia.
Estava aflita depois de ler o depoimento do sul-africano campeão olÃmpico da natação nos 100 m peito, Cameron van der Burgh, dizendo que o novo coronavÃrus era o pior vÃrus que ele já tinha encarado.
âSinto um forte cansaço e uma tosse da qual não consigo me livrar. Qualquer atividade fÃsica, como andar, acaba me deixando exausto por horasâ, foi o relato do medalhista de ouro em Londres-2012. Vai ver ele não fazia tantas flexões diárias (de pescoço) quanto nosso presidente e aà se abalou com a doença.
Li também que nomes da NBA, até mesmo o fenômeno Kevin Durant, do Brooklyn Nets, foram infectados pelo coronavÃrus.
O craque francês do vôlei Earvin Ngapeth também recebeu diagnóstico positivo e chegou a ser internado após três dias complicados.
No futebol italiano e espanhol, mais casos surgindo entre os jogadores, e eu só posso pensar que todos eles são exceções à regra: afinal, com histórico de atleta, estamos livres do perigo.
Devo dizer que me assustei também quando o Comitê OlÃmpico Internacional anunciou o adiamento dos Jogos OlÃmpicos de Tóquio para 2021. São 11 mil pessoas com passado e presente de atleta, eles não deveriam estar preocupados.
Será que a decisão foi para preservar o próprio presidente do COI, Thomas Bach? Este, apesar de ter histórico de campeão olÃmpico de esgrima, já estÃ