O ginasta brasileiro Caio Souza, 26, encontrou uma solução criativa para atacar simultaneamente dois problemas comuns a atletas durante a quarentena.

Com dificuldades para treinar os movimentos complexos que precisa executar no esporte e precisando esvaziar a cabeça cheia de incertezas após a paralisação de competições e o adiamento da Olimpíada para 2021, ele lançou mão de suas habilidades manuais e construiu de forma artesanal um aparelho simples, mas útil.

Os ginastas chamam o objeto de cogumelo, e ele serve para treinar movimentos de rotação feitos sobre o cavalo com alças. Nos ginásios, costuma ser usado pelos iniciantes.

Caio é um generalista, ou seja, precisa se dedicar a todos os aparelhos. Nas últimas duas edições do Campeonato Mundial de ginástica artística, ele terminou a disputa da categoria individual geral em 13º.

Agora, terá que esperar um pouco mais para tentar a vaga em sua primeira Olimpíada como titular —foi reserva na Rio-2016.

“Sempre gostei de artesanato, de montar armário e já fiz uma mesinha. A ideia de montar o cogumelo veio por não conseguir treinar nos aparelhos. Ali a gente fica fazendo giros, mudança de direção, e depois reproduz no cavalo. Claro que não chega tão próximo, mas para quem não tem nada metade é o dobro”, diz.

Outro objeto nascido de suas mãos foram taquinhos de madeira para simular exercícios que costuma fazer na barra.

Caio, que treina em São Bernardo do Campo (SP), mantém con

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