Para quem não sabe, se é que alguém não sabe, até 1958 os goleiros usavam joelheiras.

Exatamente na final da Copa do Mundo, na Suécia, um dos goleiros, o da seleção brasileira, o lendário Gylmar dos Santos Neves, as dispensou.

Quer dizer, teve de dispensá-las porque o roupeiro da CBD, Francisco de Assis, esqueceu de levá-las e, para não comprometê-lo, Gylmar disse ter preferido não usar o apetrecho protetor dada a perfeição do gramado.

O goleiro gostou da experiência e, campeão mundial, aposentou as joelheiras, para ser seguido depois pelos demais camisas 1, embora ele tenha usado a 3 naquela Copa.

Tudo isso para dizer que o jogo entre Bayern Munique e Barcelona, pelas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa, nesta sexta-feira (14), no Estádio da Luz, em Lisboa, mereceu ser visto de joelhos por precisos 92 minutos.

Claro que de joelheiras, porque missa alguma dura tanto e ninguém permanece ajoelhado durante todo o tempo.

De um lado os alemães em momento iluminado, octacampeão nacional, favorito.

Do outro, Lionel Messi num Barcelona que, bisonhamente, perdeu o título espanhol, atropelado pelo Real Madrid.

Dez títulos somados da Champions, cinco para cada lado.

O polonês Robert Lewandoski, 53 gols em 44 jogos na temporada, 13 em 7 no melhor torneio de futebol no mundo, no melhor ano de sua vida, aos 31, arma fatal do time bávaro.

O argentino Messi, 33, dispensa apresentação, seis vezes eleito o número 1 do planeta bola.

Dois goleiros alemães monstruosos: Manuel Neuer e Marc-André Ter Stegen, que disputam a titularidade da seleção germânica e disputavam a orelhuda.

Uma equipe alemã, do surpreendente RB Leipzig, já está nas semifinais, para desafiar o PSG de Neymar e Mbappé, na terça-feira (18).

Ajoelhou tem

 » Read More

Login

Welcome to WriteUpCafe Community

Join our community to engage with fellow bloggers and increase the visibility of your blog.
Join WriteUpCafe