Um dos efeitos mais imediatos da pandemia de coronavírus no futebol da Europa, seguido à suspensão de quase todos os campeonatos (o de Belarus é exceção), foi a preocupação dos clubes com suas finanças.

Vários alardearam que, se os jogadores não concordassem em reduzir seus salários temporariamente, haveria enorme dificuldade para manter a solvência, já que receitas com ingressos, TV, patrocínios e merchandising serão fortemente afetadas.

O apelo funcionou pontualmente.

Na Alemanha, Borusssia Mönchengladbach e União Berlim, este promovido nesta temporada à divisão de elite, anunciaram que seus atletas aceitaram abrir mão dos salários – no caso da equipe da capital, integralmente.

Atletas de Bayern de Munique e Borussia Dortmund, os dois principais times da Bundesliga, terão corte, consentido, de 20% em seus vencimentos.

Na Espanha tem havido resistência. O elenco do Barcelona dividiu-se em relação à medida, e o clube a impôs unilateralmente, abrindo margem para atritos com Messi e companhia.

O salário do argentino, camisa 10 e capitão do time da Catalunha, é de € 8,3 milhões (R$ 47,3 milhões) por mês, de acordo com o jornal francês L’Équipe.

Barcelona reducirá salario de sus jugadores ante la pandemia https://t.co/tNrkXtan4b

— Telemetro (@Telemetro) March 28, 2020

Atlético de Madrid e Espanyol também  reduzirão os ganhos dos futebolistas, independentemente de eles concordarem. “Há um único objetivo: assegurar a sobrevivência do clube”, justificou Miguel Ángel Gil Marín, diretor-executivo da equipe madrilenha.

Na Itália a Juventus, atual octocampeã, acertou-se com o elenco, e a economia com salários será, no período de quatro meses, de € 90 milhões (R$ 512,7 milhões).

Inclusive Cristiano Ronaldo aceitou colaborar: o português “sacrificou” € 3,8 milhões (R$ 21,7 milhões) de seu recebimento anual, que é, segundo o L’Équipe, de € 54 milhões (R$ 307,6 milhões).

O caso mais chamativo até agora aconteceu na Suíça.

O FC Sion, duas vezes campeão nacional, demitiu nove jogadores, ou um terço do elenco pricnipal, que se recusaram a ter o salário diminuído.

Três deles estiveram em Copa do Mundo: o zagueiro suíço (nascido na Costa do Marfim) Johan Djourou, o volante camaronês Alexandre Song, ambos ex-Arsenal (Inglaterra), e o atacante marfinense Seydou Doumbia.

Também tiveram os contratos rescindidos Ermir Lenjani, Xavier Kouassi, Mickaël Facchinetti, B

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