O mais imprevisível Campeonato Brasileiro seria o mais previsível se o Flamengo tivesse mantido Jorge Jesus. Não manteve.

Com jogos a cada três dias até fevereiro, todos vão sofrer e ter de se montar durante a competição, que pode ser sem público em uma parte e com o público em outra. Não é desculpa para ficar em cima do muro. Daí as análises abaixo:

ATHLETICO

Dorival Júnior luta para montar um time depois de perder cinco titulares do título da Copa do Brasil. Mesmo assim, tem sido competitivo e briga por Libertadores.

ATLÉTICO-GO

Vágner Mancini assumiu a equipe, que está parada porque o Campeonato Goiano não retornou. É difícil prever outra coisa a não ser briga contra o rebaixamento.

ATLÉTICO-MG

Alexandre Mattos contratou sete jogadores do estilo que Sampaoli deseja. A questão é ter bom ambiente e salário em dia. Se tiver, briga pelo troféu.

BAHIA

Roger Machado é um caso raro de técnico há mais de um ano no cargo. O plano é ciscar perto do sexto lugar, para tentar chegar à Libertadores. Pode conseguir.

BOTAFOGO

Paulo Autuori conseguiu estabilidade no meio de campo, mas falta agressividade. Se não corrigir isso, correrá o risco de brigar contra o rebaixamento.

CEARÁ

Escapou apenas uma posição acima do descenso no ano passado, mas tem estrutura e força. Guto Ferreira é bom técnico e a tendência é brigar por Sul-Americana.

CORINTHIANS

A realidade é tentar Libertadores. Até agora não alcançou seu estilo ofensivo desejado e fica no meio do caminho entre Carille e Tiago Nunes.

CORITIBA

Eduardo Barroca é um técnico que preza a posse de bola, muitas vezes porque com a bola não sofre gol. No ano do retorno do Brasileiro, briga é para não cair.

FLAMENGO

É o maior candidato ao título, mas a mudança de técnico deixa um ponto de interrogação. A ideia é manter o estilo, embora a saída de Jorge Jesus cause dúvidas.

FLUMINENSE

Odair Hellmann fez seu time brigar com o Flamengo nas finais, mas perdeu dois e empatou um jogo. Pela força defensiva, pode ficar no bloco do meio.

FORTALEZA

Rogério Ceni é um dos técnicos da Série A há mais tempo no cargo. Time bom para pontos corridos e para brigar por Copa Sul-Americana.

GOIÁS

Ney Franco se mantém no cargo, perdeu Michael para o Flamengo, mas mantém a estrutura tática. A dificuldade é a paralisação mais longa do

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