Continuo em casa. É necessário. Trabalho, tento fazer coisas diferentes e, ao mesmo tempo, me informo sobre a pandemia. É triste saber de tantas mortes.

Se, neste momento, os governos e as grandes empresas, públicas e privadas, de todo o mundo, injetam muito dinheiro para combater a epidemia e ajudar os mais necessitados, vulneráveis, imagino que, quando tudo se normalizar, com segurança, poderia haver outro grande esforço mundial para diminuir a pobreza.
No Brasil, quase metade das pessoas não possui saneamento básico. É outra grande tragédia, que, há muito tempo, mata, regularmente e aos poucos.

Será inevitável uma recessão econômica e os valores no futebol terão de ser revistos. Dificilmente haverá futebol antes de agosto. A rica CBF deveria ajudar os pequenos clubes, para que possam sobreviver. Será necessário também reorganizar o calendário.

Pego carona em uma discussão sobre Romário, em um programa da ESPN Brasil, com todos os comentaristas em casa, por videoconferência. Segundo eles, Valdano, ex-jogador, técnico e dirigente, atualmente analista e filósofo do futebol e que foi treinador de Romário, teria dito que os técnicos atuais, provavelmente, não escalariam o atacante em seus times, por causa de sua pouca movimentação e por jogar parado, dentro da área.

Concordo com os comentários de Rômulo Mendonça. Valdano falou da última fase de Romário, a mais longa. Após ser campeão e melhor do mundo, passou a administrar a fama e a jogar parado, dentro da área, quando continuou a fazer gols. José Simão escrevia que Romário passava todo o jogo coçando o saco dentro da pequena área, esperando a bola, para empurrá-la para as redes.

Antes dessa época, até ser o melhor do mundo, Romário jogava da intermediária ao gol. Às vezes, partia do meio-campo, com dribles e troca de passes. Ele era magistral para correr, no momento certo, sem entra

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