Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis poderão ser liberados para voltar ao Brasil na próxima semana, depois que o Ministério Público do Paraguai decidiu não apresentar novas denúncias contra eles.

De acordo com a promotora Alicia Sapriza, a decisão sobre a soltura será tomada pelo juiz Gustavo Amarilla nos próximos dias.

O Ministério Público entende que eles cometeram um crime passível de prisão ao entrarem no país com documentos adulterados, mas optou por pedir à Justiça uma suspensão condicional do processo. No início de setembro, a prisão preventiva da dupla completaria seis meses, máximo permitido no país.

As condições impostas aos brasileiros são o pagamento de multas no total de US$ 200 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) como reparação de danos ao Paraguai, que eles se apresentem à Justiça brasileira a cada três meses durante um ano (dois no caso de Assis) e declarem residência fixa onde possam ser encontrados.

Ronaldinho e o irmão estão presos em Assunção desde 6 de março, após entrarem no país com passaportes e células de identidade paraguaios adulterados.

Eles disseram ter sido convidados para uma série de eventos, entre eles a inauguração de um cassino e o lançamento de um livro. Sempre afirmaram acreditar que os documentos eram verdadeiros e que haviam sido entregue a eles como gesto de cortesia.

A prisão preventiva, no entanto, foi mantida, e eles passaram um mês detidos na penitenciária Agrupación Especializada. O ex-jogador virou atração no local ao bater bola com os outros detentos, que lhe ofereceram churrascos.

Em abril, os irmãos foram liberados para o regime de prisão domiciliar. Como não possuem residência na capital paraguaia, se instalaram em um hotel e se tornaram os únicos hóspedes no local por causa da pandemia de Covid-19.

A defesa apresentou vários recursos para libertá-los nesse meio tempo, mas nunca obteve sucesso.

“O Ministério Público não encontrou nenhum crime de natureza financeira. Nenhum! Reconheceu também que o Ronaldo utilizou o passaporte de boa-fé. Que não tinha conhecimento da adulteração. Assim, o processo será suspenso. E, ao final do prazo, será declarada a absolvição do Ronaldo”, afirmou Sergio Queiroz, advogado

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