Vanderlei Luxemburgo trocou Raphael Veiga por Gabriel Verón, na escalação inicial. Pareceu identificar corretamente o problema dos primeiros jogos do ano. Com Lucas Lima e Veiga, seu time perde profundidade. Agride pouco. Era para ser mais forte no ataque com Gabriel Verón.
Não conseguiu.
Apesar de ter sido melhor durante o clássico e de chutar duas vezes na trave, o Palmeiras empurrou pouco o rival para sua defesa, trocou poucos passes e finalizou pouco. Foi mais incisivo do que o São Paulo nas poucas vezes em que se aproximou da finalização.
O São Paulo manteve a escalação dos últimos jogos. Pato segue no banco de reservas e jogou apenas 11 minutos, sem levar perigo. IncrÃvel como um jogador tão brilhante a ponto de emprestar seu apelido para o autor do gol do Inter, na final da Copa São Paulo, ter tão pouco Ãmpeto.
Fernando Diniz continua fazendo sua equipe trocar passes e vencer poucos clássicos. No ano passado, pelo Fluminense, venceu um, empatou três e perdeu seis. Perdeu do Vasco de Luxemburgo como técnico do Fluminense, mas venceu no comando do São Paulo, pelo Brasileiro.
Taticamente, o clássico mostrou velhos defeitos do futebol do Brasil. Nem Luxemburgo, nem Fernando Diniz, conseguiram criar condições para que seus atacantes recebessem a bola frente a frente, um contra um, para duelar com seus marcadores.
Ao contrário, sempre receberam com marcação dupla. DifÃcil acreditar no drible, num tempo em que o espaço dos marcadores se torna cada vez menor.
Apesar da baixa qualidade do jogo, é importante notar que os times mais importantes do paÃs buscam o ataque.
O clássico sem emoção em Araraquara deixa como conclusão a necessidade de se cuidar do horário e local das partidas. Não tem jeito de haver jogo de alto nÃvel, atualmente, em Araraquara, à s 16h. O calor impede.
Pode ter havido grandes jogos em Araraquara com sol escaldante, quando a habilidade importava mais do que a intensidade. Hoje, não dá.
O meio de campo são-paulino com Daniel Alves e Hernanes organizando carece de fo