A seleção brasileira quer Neymar atuando mais próximo à área, onde é mais perigoso, preferencialmente pelo lado esquerdo, e Daniel Alves na lateral direita, não no meio-campo.

Mesmo sem estar fechada a eventuais alterações táticas, a comissão técnica do time nacional prefere o atacante do Paris Saint-Germain mais avançado do que recuado e o jogador do São Paulo na função com a qual ergueu, usando a tarja de capitão, a taça da Copa América de 2019.

Quem fornece essa visão é Matheus Bachi, de 31 anos, filho de Tite e um dos auxiliares do treinador na seleção.

No PSG, para satisfação de Matheus, o técnico Thomas Tuchel vem escalando nesta temporada Neymar mais aberto pela esquerda, no esquema 4-4-2, com Mbappé e Cavani (ou Icardi) formando dupla de ataque.

Na anterior, o camisa 10 muitas vezes atuou como armador, centralizado, em setor do campo onde havia quase sempre vários adversários para marcá-lo, sendo mais difícil driblar e acelerar as jogadas.

Daniel Alves, desde que chegou ao São Paulo, tem atuado primordialmente no meio-campo —Juanfran e Igor Vinícius se alternam na lateral direita–, e bem.

Mesmo assim, Tite e seu estafe contam com a versatilidade do veterano jogador de 36 anos para se reinserir na posição em que não há fartura de talento brasuca na atualidade.

Daniel Alves em treino do São Paulo (Reprodução – 7.ago.2019/Twitter do São Paulo FC)

Matheus falou também sobre as observações de jogadores que fez e faria antes da convocação desta sexta (6), a primeira para as eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar, dando indicações de nomes que podem aparecer na lista –os de Daniel Alves e Neymar são certos.

Não é só o filho de Tite que faz as vezes de olheiro/analista de desempenho da seleção; além dele, há mais nove pessoas, incluindo os ex-jogadores Taffarel (campeão mundial em 1994) e Cesar Sampaio (vice-campeão mundial em 1998), e o próprio Tite.

Ganharam muitos elogios de Matheus dois jogadores de defesa do Atlético de Madrid que atuaram no 1 a 0 contra o Liverpool na Champions League, o zagueiro Felipe e o lateral esquerdo Renan Lodi, além do volante Arthur, do Barcelona.

Também foram citados positivamente o goleiro Weverton e o atacante Dudu, do Palmeiras, o meia Gerson, do Flamengo, o zagueiro Diego Carlos, do Sevilla, e o meia-atacante Rafinha, do Celta, entre outros. Alguns desses podem estar na convocação, com chance maior para Weverton e Gerson.

Leia a seguir trechos da entrevista concedida por telefone na sexta (28), na qual Matheus não se esquivou de falar sobre as críticas que recebe relacionadas a um possível nepotismo, por ele ter um cargo na comissão técnica sendo filho do treinador da seleção. “É muito fácil apontar o dedo e criticar sem conhecimento.”

Como funciona o seu trabalho na seleção brasileira?

Matheus Bachi: Aqui na CBF [Confederação Brasileira de Futebol,

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