Os fãs de futebol que têm sofrido com a paralisação das principais ligas do mundo ganharam recentemente mais uma opção de entretenimento para diminuir a saudade dos grandes jogos no período de quarentena.

Desde o último dia 29 de abril, está disponível na Netflix a série “Matchday: FC Barcelona”, que acompanhou a equipe catalã na temporada 2018/2019, na qual o time de Lionel Messi conquistou o título espanhol, mas sofreu a dramática queda na semifinal da Champions League, para o Liverpool, além da derrota na decisão da Copa do Rei, para o Valencia.

Produzida pelo Barça Studios, braço de produção audiovisual do clube, a série era exibida desde novembro de 2019 na Rakuten Sports, plataforma de streaming da patrocinadora máster do Barcelona.

Até o acordo com a Netflix, porém, só alcançava a Europa e o Japão, onde a empresa de e-commerce já disponibiliza seu próprio serviço de streaming. Agora, “Matchday” está disponível também para os mercados da América Latina e do Canadá.

Dividida em oito capítulos e empacotada para vender a imagem do clube no exterior, a produção é narrada pelo ator norte-americano John Malkovich e, além do título em inglês, traz entrevistas dos jogadores em suas línguas nativas, apesar de alguns serem fluentes no espanhol. As câmeras têm acesso aos vestiários e à vida pessoal de alguns atletas, mostrando um pouco dos bastidores do time.

Conheça cinco boas histórias da série que vão além dos gramados:

Suárez e a ausência da figura paterna

Das principais estrelas do Barcelona, o atacante uruguaio Luis Suárez é, ao lado de Gerard Piqué, quem oferece mais abertura à sua intimidade.

Além dos momentos com o amigo Lionel Messi, Suárez fala sobre sua suspensão do futebol após a mordida no italiano Chiellini, durante a Copa do Mundo de 2014, e conta a história de amor com sua esposa, Sofia. Mas o relato pessoal mais emocionante é sobre a paternidade.

Na semana em que nasceu seu terceiro filho, Lautaro, o camisa 9 marcou três gols na goleada por 5 a 1 no clássico contra o Real Madrid. Os outros dois filhos do casal, Delfina e Benjamín, estavam nas arquibancadas do Camp Nou assistindo à partida ao lado de Messi, lesionado na ocasião.

“Eu não tive uma figura paterna que me guiasse e me ensinasse a valorizar as coisas. Como eu não tive, não quero que falte a eles [os filhos]”, diz o atacante, visivelmente emocionado.

Piqué e as visitas à delegacia

Durante a viagem a Manchester para o duelo das quartas de final da Champions League, o zagueiro Piqué relembra a sua passagem pela cidade. Formado nas categorias de base do Barcelona, ele se transferiu para o Manchester United quando tinha 17 anos, em 2004. No clube inglês, ficou até 2008, quando foi comprado de volta pelo Barça.

Nas gravações, o defensor diz que passou em mais de uma oportunidade pelas delegacias de Manchester no período em que defendeu o United.

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