Da Taça das Favelas a ser um personagem fundamental na quebra do jejum de 12 anos do Palmeiras no Campeonato Paulista. Essas são as duas pontas da por enquanto curta, mas já marcante trajetória de Patrick de Paula, 20, no clube alviverde.

Criado nos campos de várzea de Santa Margarida, bairro na zona oeste do Rio de Janeiro que abriga o projeto Cara Virada Futebol Arte, o meia teve a responsabilidade de bater o pênalti decisivo da final contra o Corinthians —menos de sete dias depois de fazer o gol da vitória na semifinal contra a Ponte Preta (o seu primeiro no time profissional.

Prestes a completar 21 anos, em 8 de setembro, o jovem Patrick não foge da responsabilidade em campo, enquanto nas entrevistas ainda é tímido. “Estou muito feliz, trabalhei bastante para estar aqui comemorando o título com meus companheiros”, afirmou à reportagem da TV Globo após o título.

No pouco que disse, ainda revelou que treinou pênaltis durante a semana, antes de correr para comemorar seu primeiro título na equipe principal.

Natural do Rio Janeiro, Patrick morava no bairro de Campo Grande com os pais, dois irmãos, uma sobrinha e seu cunhado.

Até 2016, ele treinava treinava em um projeto social carioca. Pelo Cara Virada, o meio-campista chegou a disputar o estadual do Rio de futebol amador. Ao mesmo tempo, fazia parte do Mamaô, outra equipe de sua comunidade, pela qual jogou a Taça das Favelas.

“Quando eu passei no teste [do Palmeiras], demorou a cair a ficha de que eu jogaria num grande time, no maior do Brasil”, afirmou à Folha em sua primeira entrevista exclusiva, em janeiro deste ano.

Na base alviverde, foi campeão brasileiro sub-20, em 2018, e da Copa do Brasil da mesma categoria, em 2019. Agora, definiu um título que o clube não conqui

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