Em tese, jogar no Morumbi (19h) é melhor para o Corinthians que para o Bragantino.
Em tese, porque foi no estádio do São Paulo que o time de Bragança Paulista derrotou o dono do campo na volta do campeonato, por insistente 3 a 2. E onde o Mirassol, também por 3 a 2, eliminou o Tricolor. Que maldição assombra o ex-Soberano, mais um ano na fila!
Então, o Braga mostrou suas virtudes táticas e a vantagem fÃsica por estar treinando há mais tempo â transgressão que desonra a gestão do clube associado à empresa de bebida energética, no caso, sem rimar com ética.
Independentemente disso, e dono da melhor campanha do Paulistinha com 23 pontos, seis a mais que o adversário, sete vitórias, três a mais que o rival, 18 gols marcados contra 15 do oponente, nove gols sofridos contra dez, a equipe do interior é mais equilibrada e até mais talentosa.
Daà ser favorita e relegar ao Todo Poderoso Timão o papel, aqui sim, rima, de azarão.
Verdade que há três apostas corintianas para mudar o quadro: a volta de Cantillo, a reestreia de Jô e a fixação de Ãderson como titular no lugar do lento Camacho.
Dos três, o menos incerto é o ex-cruzeirense capaz de jogar de área à área, porque o gringo estará sem ritmo de jogo e o centroavante ainda mais, pois sua última partida aconteceu no distante 7 de dezembro do ano passado.
Convenhamos que chegar assim a um jogo decisivo, tudo ou nada, não é exatamente confortável, ao contrário, é quase desesperador.
Confiança mesmo a Fiel tem em Cássio, o responsável por evitar o vexame da desclassificação, e na bola parada que originou tanto o 1 a 0 no Palmeiras quanto no Oeste.
âAh, e o peso da camisaâ, estarão dizendo a rara leitora e o raro leitor. Sem torcida, duvideodó.
Missão um pouco menos espinhosa, mas nem por isso tranquila, terá o tumultuado Santos em sua casa, a Vila Belmiro, às 21h30.
A Ponte Preta