A pandemia que abala o planeta traz, dia a dia, notícias desanimadoras para o esporte.

Focando apenas no futebol, ligas e mais ligas, dia após dia, decidem – corretamente, que seja enfatizado – adiar as partidas, a fim de tentar conter a expansão da patologia.

Não há mais campeonato de destaque em andamento. Nada de Champions League, Libertadores, Inglês, Italiano, Alemão ou Espanhol.

Um certo Coronavírus FC, que ninguém imaginava existir, está dominando qualquer adversário, ganhando de goleada, mostrando-se inclemente, irrefreável, implacável.

O mundo agora é de fronteiras fechadas e de quarentenas. Isolamento.

No fim de semana que passou, senti-me triste, vi-me cabisbaixo, estive macambúzio. Ainda estou. E certamente não sou só eu nesse estado, mas todos que apreciam o futebol.

Na TV, sempre repleta de jogos ao vivo de campeonatos internacionais, muitos deles interessantes, havia reprises. Nada mais chato no futebol do que reprise, e pior ainda se o resultado já é sabido. Pra chorar.

Meio que deprimido, assisti a apenas um jogo (em tempo real), e de um campeonato daqui mesmo, São Paulo 2 x 1 Santos, pelo Paulista, no Morumbi vazio, fechado ao público (outra tristeza as partidas sem torcida).

Tiveram boas atuações o uruguaio Carlos Sánchez, do lado santista, e o equatoriano Arboleda, do lado são-paulino. O venezuelano Soteldo (Santos) e o espanhol Juanfran (São Paulo) foram apenas regulares. Mas… isso tem alguma importância?

São Paulo e Santos duelam sem público no estádio do Morumbi, pelo Campeonato Paulista (Eduardo Knapp – 14.mar.2020/Folhapress)

Chega a ser assustador o ritmo de propagação do vírus. Eu acreditava que haveria casos isolados fora da China, onde tudo começou, porém essa crença não passou de uma esperança que muito rápido se esvaiu.

Apareceu um jogador aqui, outro acolá, mais um, outro mais, e repentinamente já são dezenas de infectados. Alguns poucos com sintomas; a grande maioria, assintomática.

E a situação, infelizmente, tende a piorar nos próximos dias e semanas.

Acabo de tomar conhecimento de que no Valencia, clube da primeira divisão espanhola, 35% das pessoas envolvidas com o futebol (jogadores, dirigentes, comissão técnica, funcionários) testaram positivo para o coronavírus.

Ou seja, de cada dez, pelo menos três fo

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