O Flamengo conquistou nesta quarta-feira (15) o seu 36º título do Estadual do Rio ao vencer o Fluminense, no Maracanã, por 1 a 0. O gol foi marcado por Vitinho, já nos acréscimos do confronto.

A equipe rubro-negra tinha a vantagem da igualdade no placar após ter vencido a primeira partida por 2 a 1, mas pressionou o rival e saiu vitorioso.

O confronto teve o Flamengo como dono da maioria das ações em campo. Já o rival, que precisava reverter o resultado do duelo de ida, pouco se arriscou. O time teve duas chances de tirar o zero do placar em rápidos contra-ataques, desperdiçados pelo atacante Marcos Paulo, mas jogou na defesa em boa parte da final.

O jogo desta quarta encerrou uma edição bastante contestada da competição e repleta de confusões envolvendo clubes, federação (Ferj), governos, órgãos de saúde e empresas de mídia.

Quando a competição foi reiniciada após a pausa provocada pela pandemia, no dia 18 de junho, Fluminense e Botafogo não queriam voltar, por entender que o contágio ainda estava próximo do pico e que não haveria segurança para os envolvidos.

Prevaleceu a vontade de Flamengo, Vasco, federação e demais equipes. Os rubro-negros foram os primeiros a entrar em campo, contra o Bangu. Venceram por 3 a 0 no Maracanã no mesmo dia em que o estado do Rio de Janeiro passou a marca de 8.400 mortes por Covid-19, registrando o terceiro maior número de óbitos (274) em 24 horas desde o início da pandemia.

Na sequência, os jogos chegaram a ser suspensos pela Prefeitura do Rio, atendendo parcialmente aos pedidos de Fluminense e Botafogo, mas retomados a partir do dia 28. Jogadores tricolores e alvinegros protestaram ao entrar em campo.

Alguns clubes registraram casos de coronavírus antes de partidas e afastaram atletas, como a própria dupla Fla-Flu na sequência dos três embate decisivos. Não houve, porém, grandes surtos em equipes da competição que inviabilizassem a realização dos jogos, como ocorreu na retomada do Catarinense.

Teve, por outro lado, muita confusão relacionada aos direitos de transmissão das partidas, a partir da Medida Provisória 984, publicada pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) também no dia 18 de junho.

Ela passou a determinar que os direitos de exibir o jogo ou negociar sua transmissão pertencem ao clube mandante do confronto, e não aos dois envolvidos nele, co

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