Tem certas coisas que só os norte-americanos têm. Por exemplo, a Estátua da Liberdade. Outra? O Grand Canyon. Outra? Holywood.

E tem também esta outra: o goleiro comunitário.

Nunca ouviu falar dele? Nem eu, até alguns dias atrás, quando soube da história de Charlie Lyon, um nativo do estado de Illinois, no centro-leste dos EUA.

Ele tem 28 anos e é goleiro desde a adolescência.

Lyon é o dono dessa vaga, a de goleiro comunitário, na MLS (Major League Soccer), a principal liga de futebol dos EUA, que conta com três times do Canadá (Toronto, Montreal e Vancouver).

Como goleiro comunitário, ele é contratado pela MLS para ser reserva de todas as 26 equipes da liga.

Mas não o primeiro reserva. Nem o segundo reserva. Lyon é o terceiro reserva. Ou seja, o quarto da fila para entrar em campo.

Mas como funciona isso? Simples.

Cada time tem três goleiros no plantel. Quando dois ficam indisponíveis, seja por suspensão, seja por contusão, seja por motivos particulares que resultem em ausência, Lyon é acionado.

Viaja até a cidade do time requerente. Fica no banco de reservas e só participa da partida em questão se houver algum problema com o titular, como lesão ou expulsão.

Nesse panorama, percebe-se que é dificílimo o goleiro comunitário ter uma chance de entrar em campo.

No caso de Lyon, que neste ano tem treinado com o Portland Timbers, essa chance até agora não apareceu. Seu número de aparições na MLS? Zero.

A última vez que ele entrou em campo em um jogo oficial foi em outubro de 2017, quase três anos atrás, antes de passar a exercer sua atual função. Era titular do Orange County, da USL Championship, a segunda divisão do futebol norte-americano.

Charlie Lyon em treino com o Portland Timbers (Reprodução/Instagram de Charlie Lyon)

Com oportunidade tão reduzida de jogar, parece um tanto esdrúxulo haver o posto de goleiro comuni

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