Há precisos 60 anos, dia 5 de abril de 1960, Almir, o Pernambuquinho, estreava pelo Corinthians contra o clube que o vendera, o Vasco.

Logo aos seis minutos, abriu o placar na vitória corintiana por 3 a 0.

Para o então novo presidente alvinegro, Vicente Matheus, era a prova de que os oito milhões de cruzeiros investidos no “Pelé Branco” tinham valido a pena, transação recorde no futebol brasileiro.

Só que ficou nisso. Almir jogou mais 28 vezes, marcou apenas outros quatro gols e, em 1961, acabou negociado com o Boca Juniors, como informa o Almanaque do Timão, de Celso Unzelte.

Revelado pelo Sport e consagrado no Vasco, Almir foi super-super-campeão carioca em 1958, quando Vasco, Flamengo e Botafogo precisaram de três turnos para decidir quem ficaria com a taça.

No primeiro turno, em 22 jogos valendo dois pontos, o trio empatou com os mesmos 32 pontos. No primeiro triangular decisivo, dois pontos para cada um, o que forçou mais um. Aí, com três pontos, o Cruzmaltino ganhou o título.

De temperamento explosivo, à época Almir era chamado de o novo Heleno de Freitas. Difícil achar alguém para compará-lo nos dias de hoje, embora, nos de ontem, Edmundo, o Animal, também consagrado pelo Vasco, caiba como luva na comparação.

Almir protagonizou das maiores batalhas campais da história da seleção brasileira, no Campeonato Sul-Americano de 1959, em Buenos Aires, quando agrediu um defensor do Uruguai e foi expulso, não sem antes causar colossal briga entre todos os jogadores, os reservas incluídos.

No Boca também não se deu bem e depois de arrumar nova confusão, em jogo contra o Chacarita, acabou repatriado pelo Santos, para ser reserva de Pelé.

Se no Corinthians o salvador da pátria não salvou coisa alguma, no Santos o reserva virou herói.
Na decisão do Mundial de 1963, contra o Milan, coube a ele substituir o Rei, machucado no jogo de ida, em Milão, vi

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