Campeão mundial e pan-americano de basquete e um dos maiores jogadores da história da seleção brasileira da modalidade, Marcel Ramon Ponikwar de Souza, 63, é médico em Jundiaí (a 58 km de São Paulo), onde atende em clínicas de ultrassom.

Desde o início da pandemia de Covid-19, ele também passou a contribuir da maneira que pode para o combate ao coronavírus, respondendo a dúvidas de seus seguidores nas redes sociais.

Começou a fazer isso ao perceber que muitas pessoas queriam saber se os sintomas que tinham poderiam significar que estavam com o coronavírus e para evitar idas desnecessárias a hospitais.

“Eu tenho ajudado as pessoas assim porque é um momento muito difícil, e elas às vezes têm receio de procurar um médico e se infectar”, afirma o ex-atleta, que ganhou o Mundial de Clubes com o Sírio em 1979 e foi medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos.

Esta última é considerada uma das maiores vitórias do basquete brasileiro em todos os tempos. A seleção derrotou os americanos, que jamais haviam perdido em casa, na decisão.

Em 1978, uma cesta dele contra a Itália, no último segundo, deu ao Brasil a medalha de bronze no Mundial das Filipinas.

Aposentado e distante do basquete desde 2014, quando deixou de ser técnico do clube Pinheiros, ele foi homenageado na sexta-feira (1º) pelo ex-companheiro Oscar Schmidt com uma postagem no Instagram em que Marcel aparece com máscara, luvas, óculos e roupa de proteção.

“Sabe quem é esse da foto? É o Marcel. Aquele mesmo da seleção. Ele é médico e está trabalhando como voluntário para ajudar a tratar pacientes com suspeita de coronavírus. Fiquei com vontade de colocar essa foto não apenas porque tenho um baita orgulho desse meu amigo, mas também para parabenizar nesse dia #DiaDoTrabalho todos aqueles que estão na linha de frente em um momento tão difícil como esse. Vocês são heróis!”, escreveu Oscar.

Isso fez com que muitos pensassem que Marcel estava atendendo pessoas com a Covid-19 em hospitais da região onde vive.

“Não. Eu tenho 63 anos. Sou grupo de risco. Não teria como fazer isso. Eu nem tenho o conhecimento necessário para atende

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