Se houvesse ainda alguma dúvida, a volta de Jorge Jesus para Portugal dá a medida do quanto o Brasil caiu de patamar no futebol mundial.

Os herdeiros dos pentacampeões mundiais são vistos hoje como praticantes, no máximo, de jogos de segunda divisão. E olhe lá, porque até JJ desembarcar no Rio eram tratados como se de terceira mesmo.

O lusitano oxigenou o ambiente futebolístico nacional, levou o Flamengo de volta ao topo do continente e o brilho que trouxe ao jogo permitiu, por causa do Flamengo, subir pelo menos um degrau.

Aí o Benfica entrou em crise e resolveu tomá-lo da Gávea.

Bobagem dizer que o rubro-negro é maior que o 37 vezes campeão português, duas vezes campeão europeu, dono do belíssimo estádio da Luz, com cerca de 230 mil sócios torcedores.

E bobagem maior será duvidar sobre onde é melhor viver, se na bela Lisboa civilizada e segura ou se no Rio, lindo de se ver, mas caótico sob todos os pontos de vista, como o país.

Verdade que JJ troca o posto de rei da América para o de marquês pretendente a ser duque, embora, se de fato levar Gerson, Everton Ribeiro e Bruno Henrique possa pensar fazer frente aos concorrentes, a começar pelo Porto, atual campeão lusitano, e a continuar pelos gigantes da Inglaterra, Espanha, França, Itália e Alemanha.

Portugal está na segunda divisão europeia, mas o Brasil está na Série B mundial.

JJ fez mais que distribuir espelhinhos para os indígenas, porque pôs em prática algo que os nativos conheciam, jogar bem a bola.

Não descobriu o Brasil nem a pólvora, embora tenha deixado tal sensação no ar poluído do país.

Regressa à Terrinha coberto de glórias, repleto de taças, com o ouro dos tolos nos bolsos e ainda mais euros a colher no novo velho emprego.

O que fez JJ de tão excepcional? Nada. E tudo.

Nada porque convencer um time a buscar a bola incessantemente e levá-la à

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