O judoca francês Teddy Riner, que afirma que a pandemia do coronavírus não retirou sua vontade de ganhar um terceiro ouro olímpico em Tóquio, reconhece em entrevista à AFP que sua derrota no Grand Slam de Paris, no início de fevereiro, a primeira em quase dez anos, foi como um “choque elétrico”.

Desde seu retorno progressivo aos treinos, no final de 2018, depois de um ano sabático, o confinamento e o adiamento da Olimpíada de 2020 para 2021, passando por seu fracassado retorno às competições e pelo documentário intitulado “Teddy”, que estreia nos próximos dias, o bicampeão olímpico de pesos pesados e dez vezes campeão mundial fala sobre o “período mais difícil da carreira”.

Uma análise desses últimos 18 meses? Claramente é o ano mais difícil da minha carreira, com tudo o que aconteceu comigo: lesões (costela quebrada e hérnia no abdome inferior no final de 2019), derrota (na terceira rodada do torneio de Paris, para o japonês Kokoro Kageura), o confinamento. E eles não são mais os mesmos rivais que eu conheci, são mais jovens, mais rápidos. A competição é assim, em alto nível, e você precisa se adaptar.

Você acha que seria melhor não ter lutado em Paris? Sim, mas não lamento. Eu não teria participado, porque não queria participar. Mas participei, e está tudo bem. Não há mal que não acabe, nem bem que sempre dure. Essa derrota me permitirá me preparar melhor para os Jogos Olímpicos. Se eu quiser ganhar o ouro, não posso falhar, então essa informação e essa derrota podem me ajudar a melhorar.

Que efeito essa derrota teve em você? Foi um choque elétrico, que me permitiu regular tudo, o aspec

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