O que pode mensurar a paixão de um torcedor por seu time?
Ir a todos os jogos, sem exceção, não só os como mandante mas os como visitante?
Adquirir, além do uniforme principal, o número dois e o número três (aquele usado uma vez por ano), além de boné, caneca, ímã de geladeira, miniatura da mascote e tudo mais que possa ser vendido com a marca do clube, sendo ou não útil?
Sair às ruas, cheio de orgulho, com a camisa do time, mesmo depois de uma goleada acachapante para o principal rival?
Para o sueco David Lind, da pequena cidade de Kumla (16 mil habitantes), o amor por uma equipe inglesa significa abrir mão do próprio nome.
Em junho do ano passado, Lind solicitou à autoridade da Suécia que administra os registros públicos da população que o dele fosse trocado para Tottenham, seu time do coração e atual vice-campeão europeu.
O requerimento foi recusado, o que levou o fanático torcedor às lágrimas. E à decisão de recorrer à Justiça.
“Eles não acham que é um nome sueco”, disse em entrevist