A juÃza Carolina de Figueiredo Dorlhiac Nogueira, da 38ª Vara CÃvel de São Paulo, determinou o bloqueio de créditos que a WTorre tenha para receber do Palmeiras para saldar uma dÃvida de quase R$ 1,6 milhão com a empresa Power Brasil, que há cinco anos prestou serviço de locação de geradores para o Allianz Parque e afirma não ter recebido.
A ação tramita desde 2015 no Tribunal de Justiça de São Paulo, e o Palmeiras não havia sido notificado.
Além do clube, a juÃza também mandou oficiar a Allianz Seguradora, detentora do naming rights do estádio, além das empresas que comercializam ingressos e outra que administra o serviço de estacionamento durante os jogos e eventos no local. âPara que não paguem à Real Arenas, depositando em conta judicialâ, afirmou Nogueira.
A Real Arenas Empreendimentos Imobiliários S/A é o braço do grupo WTorre responsável pela construção do Allianz, inaugurado no final de 2014.
A parceria entre o clube e a construtora viabilizou as obras da arena multiuso. Em contrapartida, a WTorre terá, por 30 anos, direitos de explorar o estádio economicamente.
Em abril de 2019, a juÃza Carolina determinou o bloqueio das contas da Real Arenas e encontrou um saldo disponÃvel de R$ 18.473,89. A dÃvida, na ocasião, era de R$ 1.428.348,20.
Em novembro daquele mesmo ano, a juÃza decidiu pela penhora dos direitos da Real Arenas. O grupo pediu efeito suspensivo afirmando que a determinação o deixaria em âsituação de morte financeiraâ.
A WTorre fica com as receitas de naming rights, camarotes e eventos, como shows. Ela precisa repassar uma parcela do valor obtido para o Pal