O técnico Oswaldo Alvarez, 63, morreu nesta segunda-feira (25). A informação foi confirmada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), onde Vadão trabalhou até o ano passado como técnico da seleção feminina.

Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar um tumor no fígado em estado avançado. O câncer havia sido diagnosticado no início deste ano, durante exames de rotina.

O enterro de Vadão acontecerá em Monte Azul Paulista (a 400 km de capital), sua cidade natal.

Ex-meia-esquerda de passagem discreta por times do interior de São Paulo, Vadão parou de jogar aos 28 anos para se dedicar ao curso superior de educação física. Foi o caminho que trilhou até se transformar em treinador de equipes profissionais.

Destacou-se a partir do início da década de 1990. Ficou famoso como formador do time conhecido como “Carrossel Caipira”, a equipe do Mogi Mirim que tinha no ataque Rivaldo, Leto e Válber.

A ideia de Vadão foi inspirada na Laranja Mecânica, a seleção holandesa vice-campeã mundial na Copa de 1974, em que os jogadores não tinham posição fixa e se movimentavam o tempo todo, em busca dos espaços vazios para receber a bola.

“No início ninguém entendeu, e os primeiros treinos foram confusos. É muito difícil implantar um esquema que ninguém estava acostumado e que pede muita inteligência dos jogadores em campo. É um trabalho que o treinador precisa de tempo para implantar”, afirmou Leto, um dos integrantes da equipe.

Os três saíram do time para defender Corinthians. Rivaldo, que seria eleito o melhor do mundo em 1999, passou depois pelo Palmeiras, assim como Válber.

Quando deixou o Mogi Mirim, Vadão inciou uma forte ligação com os clubes de Campinas, que seria uma das marcas registradas de s ua carreira. Entre Guarani e Ponte Preta, foram nove passagens. É o terceiro treinador da história do Guarani em números de jogos (204). Foi vice-campeão paulista em 2012, sendo derrotado pelo Santos de Neymar na decisão.

Ele jamais perdeu um dérbi campineiro. Em nove jogos, foram cinco vitórias (quatro pelo Guarani e uma pela Ponte) e quatro empates.

Nos 28 anos de carreira, Vadão dirigiu 18 times e a seleção brasileira feminina. O primeiro dos grandes do estado foi o Corinthians, em 2000. No ano seguinte, chegou ao São Paulo, onde foi campeão do Torneio Rio-São Paulo e lançou Kaká (na época chamado de Cacá) na equipe profissional.

“Minha eterna gratidão por você ter aberto as portas pra um garoto que ningu

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