Revelação do Corinthians cinco anos atrás, o atacante Malcom, hoje com 23 anos, chegou ao Barcelona no meio de 2018, depois de uma passagem destacada pelo francês Bordeaux, com a esperança de se firmar no time de Messi e companhia e brilhar em um dos maiores clubes do mundo.
Não deu certo. Pouco prestigiado pelo treinador Ernesto Valverde, atuou em 24 partidas (15 pelo Campeonato Espanhol, seis pela Copa do Rei e três pela Champions League), tendo começado apenas 11 como titular.
Com tempo reduzido em campo (um total de 1.068 minutos, o que dá pouco mais de 12 partidas completas), só conseguiu anotar quatro gols em um ano na equipe catalã.
Negociado com o Zenit em agosto do ano passado por € 40 milhões (R$ 223 milhões pelo câmbio atual), havia a expectativa de ter mais minutos em campo no clube russo, a fim de poder exibir seu futebol de velocidade e habilidade, especialmente pelos flancos do ataque.
Malcom, entretanto, não teve chance de engrenar. Atuou em duas partidas e passou a ter dores musculares frequentes na coxa. O tratamento convencional não surtiu efeito, e em outubro ele passou por uma cirurgia, na Finlândia.
A recuperação foi lenta, feita parte no Brasil, parte nos Emirados Árabes, e só neste ano ele pôde retomar os treinos e reestrear, no fim de fevereiro, pelo time de São Petersburgo.
Tornou-se rapidamente um dos destaques do líder do Campeonato Russo, antes da parada, há quase um mês, da competição por causa da pandemia de coronavírus.
O camisa 8 teve seu melhor desempenho justamente no último jogo antes da interrupção, no dia 14 de março, quando, na goleada por 7 a