Além do Estadual do Rio, que já terminou, outros estão de volta. à ótimo para quem está em recolhimento social e é colunista de futebol.
Existe um desencontro entre o grave momento da doença no Brasil, a responsabilidade dos governadores e prefeitos em liberar as partidas e a pressa dos dirigentes dos clubes e das federações em fazer a bola rolar.
à óbvio que quatro meses sem futebol prejudica a atuação das equipes e dos jogadores, mas não se pode colocar todos os erros e deficiências na pandemia.
A quarentena deveria também ser um bom motivo para os técnicos refletirem e mudarem várias coisas na maneira de jogar. Pelo que vi até agora, tudo continua na mesma, as deficiências e as virtudes. O goleiro Cássio continua grande, no tamanho e na qualidade técnica.
Segue a expectativa exagerada, fora da realidade, com os clássicos meias de ligação, como Lucas Lima, Luan, Raphael Veiga e outros, como se jogadores desse tipo fossem insubstituÃveis e como se não brilhassem porque são indolentes.
Uma das deficiências mais marcantes nas equipes brasileiras é o excesso de espaços deixados entre os setores.
Isso dificulta a troca de passes e facilita para o adversário organizar as jogadas. Todos os grandes de São Paulo repetiram essa deficiência no retorno ao futebol.
O São Paulo recuava Daniel Alves e Tchê Tchê para iniciar as jogadas entre os zagueiros, mas deixava enormes espaços entre eles e os jogadores da frente, ainda mais que o meia Igor Gomes se posicionava muito próximo dos atacantes Pato e Pablo. Todos os grandes times europeus recuam apenas um volante para iniciar as jogadas entre os zagueiros, e não dois, como faz o São Paulo.
Assim como existem times e treinadores brasileiros que tentam evoluir e mudar, algumas grandes equipes da Europa, como o PSG, possuem estratégias coletivas parecidas com as usadas no Brasil.
Na vitória por 4 a 0, no amistoso contra o Celtic, o time francÃ