Estrela da seleção brasileira que pela primeira vez na história ganhou a medalha de ouro olímpica, nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, Neymar já declarou que quer voltar a defender a equipe em Tóquio, sede da Olimpíada deste ano.

No domingo (12), depois do empate com o Monaco pelo Campeonato Francês, partida em que marcou dois gols, o camisa 10 do Paris Saint-Germain foi questionado por um jornalista a respeito da vontade de atuar tanto na Copa América (em junho/julho) como na Olimpíada (em julho/agosto).

“Eu sou fominha, você sabe”, respondeu Neymar. “Eu estou disposto para jogar os dois, mas eu acho que é um pouco mais complicado, tenho que conversar com o clube.”

Em 2016, Neymar defendia o Barcelona, e o clube francês só o liberou para uma dessas duas competições –o atacante optou por ir à do Rio e não para a Copa América Centenário, realizada nos EUA.

Neste ano, o desejo de Neymar de tentar o bi olímpico é natural e pertinente, mas ele se esqueceu de um detalhe de suma relevância: o Brasil ainda não está classificado para ir ao Japão.

E pode nem estar.

Autor do gol decisivo na disputa de pênaltis contra a Alemanha, Neymar vibra no Maracanã com a medalha de ouro da Rio-2016 (Ueslei Marcelino – 20.ago.2016/Reuters)

A partir de sábado (18), dez seleções sul-americanas, as mesmas que disputam as eliminatórias para a Copa do Mundo, irão se digladiar com seus times sub-23 em busca de uma das duas vagas para os Jogos de Tóquio.

A competição tem como sede a Colômbia, onde a delegação brasileira desembarcou nesta quarta (15), e a equipe nacional está no Grupo B, com Bolívia, Paraguai, Peru e Uruguai.

A estreia será no domingo (19), às 22h30 (horário de Brasília), diante dos peruanos, em Armênia, cidade em que a seleção do técnico André Jardine (ex-São Paulo) duelará também contra Bolívia, dia 28, e Paraguai, dia 31. A partida com o Uruguai, no dia 22, será em Pereira.

O primeiro passo é chegar entre os dois primeiros no grupo. Não chegou, tchau, está fora, e nada de Neymar na Olimpíada.

Classificando-se, o Brasil jogará um quadrangular, enfrentando o segundo colocado da sua chave e o primeiro e segundo colocados do Grupo A. Todos contra todos, sem final.

E precisará ser campeão ou vice para carimbar o passaporte para a terra do sol nascente; do contrário, tchau, está fora, e nada de Neymar na Olimpíada.

Ah, mas pela tradição e pela qualidade do Brasil será moleza…

Não, não será.

O futebol na América do Sul, já faz alguns anos, tem estado muito nivelado, mesmo nas categorias de base.

Só o talento não é mais suficiente para resolver, e a seleção sub-23 terá que ter grande poder de criação no meio-campo, muita objetividade e ponta

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