Não, não e não!
A rara leitora e o raro leitor jamais viveram tempos nem sequer parecidos. Nem eu, nem ninguém.
Abstinência assim de futebol, nunca, never, jamás, jamé, na pronúncia francesa, não na escrita.
Você dirá que durante as férias de dezembro/janeiro vive alguma coisa semelhante, mas, convenha, quem quiser ver jogos pelo mundo afora, vê. O Campeonato Inglês, o Alemão, o Italiano, o Francês, o Espanhol.
Vê até a Copinha, e como vê.
Aliás, em relação aos europeus, essa é a única vantagem de o calendário brasileiro não estar adequado ao deles, coisa que a CBF descarta como solução para a temporada interrompida pela pandemia.
E descarta com argumento esfarrapado, ao alegar a necessidade de obedecer as datas da Libertadores.
Ora!
Advirta a Conmebol sobre a emergência de adaptar as rodadas ou então não haverá times brasileiros no torneio continental e duvideodó que a entidade não trate de mudá-las.
Até porque na Argentina, no Uruguai etc, já se joga sob o calendário mundial. A CBF que deixe de ser obtusa ou, ao menos, pare com justificativas falsas.
Voltemos à falta do futebol em nossas vidas. Certamente não é o problema a ser resolvido no momento, embora se fosse possÃvel pensar no mundo da bola como um mundo à parte seria a melhor maneira de fazer o tempo passar.
A TV focaria no gramado, não mostraria uma cena das arquibancadas desertas, poria o som de torcidas no fundo e diria que as máscaras são um novo equipamento para proteger a leitura labial que os narradores adoram fazer e pronto!
Mas, não.
Como nem os cartolas sofrem da patologia que cega o ex-presidente em atividade em BrasÃlia, ninguém tem a mais pálida ideia de quando a redonda voltará a rolar no Planeta Bola.
Ou será na Terra plana?
Fato é que aqui na terra não tão jogando futebol e só tem muito samba, muito choro e rockânâ roll.
Nem aqui, nem na China.
Na China o que tem é lockân loll, segundo o indecente ministro da d