O mundo parou. Jamais imaginaria essa tragédia. Vai passar. Temos de ser fortes e solidários. A ansiedade leve, moderada, estimula as pessoas a ficarem atentas, a se prepararem para enfrentar o perigo. Mas, se a ansiedade for excessiva, leva ao pânico e à doença mental.

O distanciamento social não é isolamento. As pessoas podem se comunicar por telefone e pela internet, um vendo o outro, como se estivessem juntas.

Como passo, normalmente, a maior parte do tempo em casa, lendo, escrevendo, assistindo aos noticiários, aos programas esportivos e aos jogos de futebol, não mudou tanto minha rotina.

De vez em quando, caminho pelas ruas vazias, para buscar minhas necessidades essenciais. Preciso seguir as recomendações dos especialistas. Estou bem de saúde, não estou gripado, mas sou idoso. Corro mais riscos.

Procuro saber de todos os fatos, mas o noticiário excessivo é massacrante. Tento fazer algo novo, ler, reler, assistir a novos filmes. O duro é ficar sem ver uma partida de futebol ao vivo, mesmo que seja um jogo qualquer, uma pelada.

Estou relendo o “Livro do Desassossego”, escrito por Bernardo Soares, um dos 127 heterônimos de Fernando Pessoa: “Toda a vida humana é um movimento na penumbra. Vivemos num lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que nos supomos ser. Somos qualquer coisa que se passa num intervalo de um espetáculo; por vezes, por certas portas, entrevemos o que talvez não seja senão cenário.”

O mundo e o futebol não serão os mesmos quando terminar a pandemia. Dirigentes terão de refletir e analisar tudo o que ocorreu, para fazer mudanças, de acordo com a nova realidade. Quem sabe o mundo e o futebol melhorem e o ser humano se transforme, evolua, mude de hábitos, comportamentos, e se torne mais solidário, autêntico e menos tendencioso.

Preciso falar de futebol. Concordo com Juca Kfouri, que essa

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