Os organizadores da OlimpÃada de Tóquio, planejada para servir de palco a atletas de mais de 200 paÃses, continuam encurralados pela pandemia do novo coronavÃrus.
O risco de cancelamento dos Jogos permanece no horizonte. Há dúvidas sobre o estágio atual do combate à doença. As incertezas já provocaram o adiamento do megaevento poliesportivo de meados deste ano para o perÃodo de 23 de julho a 8 de agosto de 2021.
A pandemia da covid-19, contra a qual não existe uma vacina eficaz até o momento, fulmina vidas humanas em praticamente todos pontos do planeta.
Portanto, a realização dos Jogos OlÃmpicos não depende exclusivamente do controle da peste no Japão, a sede do evento. A segurança deve abranger também os estrangeiros, com ampla garantia de proteção. Estes, por sua vez, não podem representar perigo aos locais.
Atingir tal estágio demanda muito esforço e tempo, restando cerca de um ano para a abertura dos Jogos.
A situação, no momento, é caótica em incontáveis paÃses. O caso do Brasil é um exemplo. Os nÃveis de governo -federal, estadual e municipal- adotam métodos diferentes no combate ao coronavÃrus, dificultando o controle.
A complicada luta para barrar a pandemia abala até mesmo os próprios japoneses, mas eles continuam empenhados nas tarefas olÃmpicas.
Uma pesquisa recente do Japan News Network, mesmo sem relacionar diretamente a resposta ao terror do coronavÃrus, apontou que 77% deles não acreditam que a OlimpÃada pode ser realizada em 2021.
Apesar disso, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, foi reeleita para o cargo no último domingo (5). Ela sempre defendeu a OlimpÃada como um evento importante para o Japão.
A vitória nas urnas, de certa forma, pode ser encar