A motivação da MP que dá aos mandantes a liberdade de vender os direitos de TV é da pior qualidade: ferir a Globo por mostrar os números corretos da pandemia e as mazelas da família e do governo Bolsonaro.

Nada justifica legislar sobre o tema por MP, que exige urgência. Além do mais, só mesmo o camaleão presidente do Flamengo Rodolfo Landim, de dilmista a bolsonarista do dia para noite, foi ouvido.

Dito isso, é possível escrever certo por linhas tortas e o maior acerto estaria em dinamitar de vez qualquer monopólio em tempos de novas plataformas, streaming etc.

Aí, aliás, uma ironia: quando Marcelo Campos Pinto, então na Globo Esporte, juntou-se a Ricardo Teixeira (CBF) e Andrés Sanchez (Corinthians), para implodir o Clube dos 13 diante de modernizadora proposta de negociação coletiva de Ataíde Gil Guerreiro (São Paulo), não imaginou o tamanho do tiro que dava no próprio pé, assim como quando ficou contra o Brasileiro por pontos corridos ou se meteu em nebulosas transações com a Fifa.

O estímulo às negociações individuais chega agora ao clímax ao se adotar o modelo mexicano em vez do britânico, alemão ou espanhol.

Há quem veja no novo modelo vantagens também para os clubes menos poderosos, embora sejam óbvias as dos de maiores torcidas, o que fatalmente aumentará a distância entre uns e outros.

Pensar coletivamente é coisa historicamente difícil no Brasil e no futebol não poderia ser diferente.

Exemplos como da NBA, ou da Premier League, parecem utópicos no Patropi.

Nas ligas esportivas realmente profissionais, o objetivo é o tamanho do negócio que, para ser efetivamente bem-sucedido, tem de ser bom para todos. O mando de jogos é das ligas.

Os clubes associativos nacionais, todos sob modelo gestão ultrapassado no mundo globalizado, olham apenas para os próprios umbigos e perdem a chance de agir em conjunto.

Se é frequente vermos clubes v

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