O índice de 13% de testes positivos para o coronavírus feitos pelo Flamengo entre atletas, funcionários, dirigentes, familiares e pessoas muito próximas é altíssimo, extremamente superior ao de clubes de outros países. Três jogadores estão infectados. É mais uma demonstração de que o retorno do futebol no Brasil, brevemente, mesmo sem público, é precipitado e irresponsável.

Imagino que Tite, em casa, no recolhimento social, deva ver todos os jogos do Brasil e de outras seleções, do passado e do presente. A partida preferida do técnico deve ser a da eliminação para a Bélgica, na Copa de 2018. Falam ainda que Tite, com frequência, sonha com os avanços de Marcelo, com o zagueiro Miranda de lateral esquerdo, com Lukaku e com De Bruyne com a camisa do Brasil.

Por mais que sejam evidentes alguns equívocos individuais e coletivos do time brasileiro, Tite e sua científica comissão técnica sustentam, com números, que o Brasil foi superior, teve muito mais chances de gol, mais posse de bola, um pênalti claríssimo não marcado em Gabriel Jesus (eu não vi) e que a derrota foi injusta.

Enxergo de uma maneira diferente. Como Marcelo avançava, Miranda foi jogar na lateral esquerda para marcar o centroavante Lukaku, que foi atuar pelo lado. Neymar não voltava para marcar, e Coutinho tentava recuar, mas chegava atrasado. Fernandinho ficava sozinho na marcação, e havia enormes espaços na defesa brasileira. De Bruyne deitou e rolou nas costas do volante Fernandinho. Assim, saiu o segundo gol, e outros poderiam ter ocorrido nos primeiros 30 minutos.

O Brasil teve mais oportunidades de gol e mais posse de bola, porque a Bélgica, com 2 a 0, recuou. Não foi por estratégia da equipe brasileira.

A Copa terminou há quase dois anos, e a seleção repete os mesmos problemas. Coutinho não define se é um terceiro jogador de meio-campo ou um meia avançado. Neymar s

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