A comissão técnica da seleção brasileira inaugurou nova rotina nas últimas semanas. Agora são duas reuniões semanais por vídeo conferência, com um analista de desempenho e um assistente técnico na sede da CBF.

As reuniões das terças analisam as rodadas do fim de semana e das sextas olham o que ocorreu nas quartas e quintas-feiras. É assim desde que o futebol voltou à Europa e a observação tem ideia fixa: as eliminatórias.

A Conmebol disse que elas voltam em setembro. Então, é preciso pensar num time que jogue contra Bolívia e Peru e que será, por necessidade, diferente do que seria em março. Depois da convocação, os jogos foram cancelados, a CBF fechou as portas e decretou quarentena da comissão técnica, substituída pelas reuniões por vídeo.

​Bruno Guimarães foi convocado e teria uma chance. Agora, nem jogando está.

Há muita coisa para melhorar para que o Brasil faça boas eliminatórias, sem riscos. Depois da Copa do Mundo, foram raras as atuações elogiáveis. Contra o Peru, duas vezes, contra a Argentina, no Mineirão, numa partida que poderia ter perdido —que jogo difícil!

É preciso recuperar a confiança. Também entender um sistema tático e a saída de Arthur para a Juventus exige pensar no futuro. Na Copa América, o Brasil foi melhor quando puxou Arthur para perto de Casemiro. Com dois meio-campistas mais perto do goleiro e um mais solto, Phillippe Coutinho.

Mas a ideia da seleção é que as coisas funcionam melhor com o triângulo ao contrário. Casemiro atrás de dois meias. Neste caso, Arthur ou Bruno Guimarães, ou Douglas Luiz, ex-Vasco… Qualquer desses poderia ser o meia. Só que dois deles estão jogando como primeiro volante em seus clubes e Arthur pode ser usado da mesma maneira na Juventus.

A ideia é ter um sistema de jogo e não ser escravo dele. Lembra a

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