Clubes que tiveram contato com a Turner nas últimas semanas acreditam que a empresa tem forçado a rescisão contratual da transmissão dos jogos em TV fechada. Entre os 20 times da Série A do Campeonato Brasileiro de 2020, a empresa tem acordos com Athletico-PR, Bahia, Ceará, Coritiba, Fortaleza, Internacional, Palmeiras e Santos.

Em conversa com a Folha, dirigentes dessas equipes disseram que a emissora reclamou sobre violações de cláusulas que permitiram à Globo tomar medidas que prejudicaram a audiência da Turner, que exibiu os jogos de 2019 em seus canais TNT e Space.

O os clubes enxergam na movimentação da Turner o desejo de forçar um acordo para romper os contratos sem ter de pagar multa que, somados os oito times, passaria de R$ 1 bilhão. Também reclamam que a empresa escolheu o pior momento possível para tratar do assunto. Por causa da pandemia de coronavírus e a paralisação do futebol, os times ficaram sem receitas de bilheteria, televisionamento e estão obrigados a renegociar salários de atletas.

A emissora afirma que as agremiações não deveriam permitir que os pacotes de jogos do Brasileiro fossem vendidos de forma direta ao consumidor, como fez o Grupo Globo em 2019. Teria de ser apenas pelas operadoras. Também toleraram que a empresa sediada no Rio de Janeiro fizesse mais de 12 transmissões para a mesma cidade em que aconteceram as partidas.

A multa por exceder este número é de R$ 1 milhão por jogo para o clube. Para as agremiações, se trata de uma interpretação errada do acordo por parte da Turner.

O coronavírus faz com que sequer exista uma definição a respeito do início Brasileiro. Mas a Turner acredita que as cláusulas não cumpridas pelos clubes comprometeram o seu serviço que é, basicamente em TV por assinatura. A Globo tem também canal aberto, pay-per-view e vende pacotes pela internet.

Para o período de 2019 a 2024, a Turner aceitou pagar R$ 520 milhões por ano de maneira proporcional aos 20 clubes da Série A. Na teoria, o valor cheio seria distribuído se a emissora tivesse as 20 equipes. Como tem oito, seriam R$ 208 milhões em 2020. Metade (R$ 104 milhões) seria distribuído de maneira igualitária, 25% de acordo com a classificação final (R$ 52 milhões) e outros 25% pelo número de partidas transmitidas. Mas há times que afirmam não ser bem assim.

O Fortaleza assinou o contrato em 2016, quando estava na Série C, e o

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