O jogo de futebol, durante a pandemia, em todo o mundo, está muito melhor do que eu esperava, próximo do habitual. Temia, por causa da ausência de torcida, dos cuidados de distanciamento e pelo tempo sem atuar, que os jogadores estivessem fora de forma e que as partidas fossem chochas, lentas, sem disputa fÃsica e emoção. Fiquei surpreso.
O barulho virtual das torcidas ajuda na boa impressão de quem vê pela TV. As transmissões, feitas de casa, também estão excelentes.
Evidentemente, o torcedor está com saudade de ir aos estádios. Parafraseando Antônio Prata ânão perco suas colunas na Folhaâ, será que, quando houver torcida, escutaremos cantos de âôôôô, o velho normal voltou, o velho normal voltou, ôôôôâ?
Na Espanha, faltam quatro jogos, e o Real Madrid está quatro pontos à frente do Barcelona. à uma enorme vantagem. O time de Madri não tem a força ofensiva da época com Cristiano Ronaldo, mas é mais seguro, melhor na defesa e com um melhor elenco que o rival.
Messi completou 700 gols na carreira, feitos com técnica, criatividade e fantasia. Muitos são obras de arte, belÃssimos, como as trilhas sonoras de Ennio Morricone, o mago do cinema, que morreu dias atrás.
Algumas vitórias do Real Madrid foram decorrentes da marcação de pênaltis pelo VAR. Isso tem gerado muitas crÃticas do Barcelona. Mesmo que as decisões tenham sido corretas, há um exagero na atuação do VAR.
O árbitro de vÃdeo deveria ser chamado no caso de erros graves e nas limitações biológicas do árbitro de campo e em alguns momentos especiais, como saber se a falta foi dentro ou fora da área e se foi impedimento ou não, por meio das linhas tecnológicas. Lances de interpretação deveriam ser decididos pelo árbitro de campo. Não se pode reduzir também o futebol a um jogo de regras e certezas absolutas. à impossÃvel. A vida é feita de dúvidas.
Na Inglaterra, na vitória por 4 a 0 do Manchester City sobre o Li